sexta-feira, 11 de julho de 2014
quem me dera
se lá no bar do amor
eu realmente pudesse pedir
uma dose de amor pra beber.
e na oficina esperança
eu entrasse e consertassem
a parte de mim
em que a esperança
está quebrada.
e na relojoaria tempo
eu conseguisse
girar os ponteiros
da minha vida
para o tempo que eu quisesse.
e no borboletário
conseguisse recuperar as
borboletas na barriga.
e no balcão de mapas
me dessem o mapa
que marca
onde ele está.
e no viveiro de pássaros
eu entrasse e saísse
com pássaros que
me pendurassem pela roupa
e me levassem até lá.
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Não tem loja de vida.
ResponderExcluirEntão a gente imagina que tudo isso ai exista. Se é pra ser leve, vamos ser leve com a alma.
ResponderExcluirUm beijo,
Tente em Situações Inusitadas.
ResponderExcluirR.R.
*suspiro
ResponderExcluirEu achei esse poema tão triste...
ResponderExcluirPorque aqui se sobressai o conformismo que tanto venho escrevendo, mas não deixa de ser bonito. Como tudo que vem de ti.
ai, ai, quem dera... quem dera!
ResponderExcluirque lindo e triste.
ResponderExcluir"se lá no bar do amor
ResponderExcluireu realmente pudesse pedir
uma dose de amor pra beber."
quem sabe é possível... :)
dentrodabolh.blogspot.com
atualmente é capaz de os bares venderem amor mesmo, as lojas passarem a vender sentimentos como um todo... as paixões já são reféns do consumo.
ResponderExcluirvoemos!
quando nos falta o pueril
ResponderExcluira inocência lânguida
o sonho roubado
vestimo-nos de versos.
Que lindo! Parabéns pelo teu blog!
ResponderExcluirVem conhecer o meu:
www.feitaparailetrados.blogspot.com