segunda-feira, 5 de agosto de 2013

além é ali

no meio da vila, 
onde os varais com roupas 
decoram as casas 
de infinitas janelas, 
o menino inventa 
(sem querer acertar) 
o que há 
por trás 
delas. 

parado 
no meio da vila, 
olhando janelas e vidas,
o menino é além.

16 comentários:

  1. A imaginação tem sempre um novo olhar.

    ResponderExcluir
  2. O olhar do menino, sem se botar a pressão de querer acertar, é o que o leva além...porque não tem uma visão limitada. Lindo poema. Um abraço!

    ResponderExcluir
  3. O olhar de poeta é claramente reconhecido, pelo olhar de poeta conhecido! abraços

    ResponderExcluir
  4. Limerique

    A vida reconhecível como convém
    Até através da janela também
    Infinitas janelas
    O que há atrás delas?
    Curiosidade que o menino tem.

    ResponderExcluir
  5. "Nossas roupas comuns
    Dependuradas
    Na corda,
    Qual bandeiras agitadas
    Pareciam um estranho festival!
    Festa dos nossos trapos
    Coloridos
    A mostrar que nos morros mal vestidos
    É sempre feriado nacional"

    Tava preocupado Poetamiga. Que houve? Saudades. Continuo te seguindo no entanto. fabioexpresso@hotmail.com.

    ResponderExcluir
  6. O concreto é uma falta de imaginação.

    ResponderExcluir
  7. Lindo poema aos que inventam qualquer coisa além, e ficam imaginando infinitas janelas, e as palavras,feito roupas no varal recém esticado da mente, cada movimento sugere novas imagens toda vez que eu olhar por esta janela poética que abristes.
    Abraço.

    ResponderExcluir