sábado, 21 de dezembro de 2013


o jazz 

que toca 
o toca 

sozinho 
na mesa 
não está 
tão só: 

saudade 
no mesmo tom
do sax
que entra e
percorre
sem pressa
toda a
anatomia intergaláctica
do interior

e não sai

saudades
deveriam ir
na bagagem

13 comentários:

  1. sua sensibilidade me ilumina, menina.
    um beijo no seu coração.

    flores!

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  2. Invadindo a fronteira do miniconto sem sair do poema. Bom isso, moça.

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  3. Prosa e poesia. A sensação do jazz tocando seu corpo é a mesma desse mini conto poético tocando os meus sentidos. Maravilhoso!
    Quando puder pode fazer uma visita? http://mardeletras2010.blogspot.com.br/2013/12/tudo-que-e-solido.html

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  4. A sensação da música penetrando na alma é perfeito.

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  5. Esse poema tem o mesmo tom do sax. Consegui ouví-lo.

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  6. Jaz a paz na certeza de um agora.

    http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/

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  7. Belíssimos poemas, Vanessa!
    Com o som do sax ou sem ele, as saudades viajam sempre comigo.
    xx

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  8. ai vanessa. fico boquiaberto com as lindezas que vc escreve. cada coisa linda! <3

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  9. Simples e lindo!!! Parabéns!

    Do Bem 8 | http://dobem8.blogspot.com.br
    Bjooss!

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  10. Vem!
    http://www.feitaparailetrados.blogspot.com.br

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