não sabe que veia flutua
invisível do lado de fora
ligando a alma às folhas,
mas toda vez que fica vazia,
as folhas também esvaziam.
quer as folhas além do branco.
mesmo que seja pra depois
jogar todas do alto do
edifício, não sendo mais suas.
retribuindo, à sua forma,
ao mundo.
Limerique
ResponderExcluirLiga a poeta sua própria veia
'A folha em branco como teia
Por ela flui inspiração
Que compõe a canção
E o papel seus termos esteia.
E nós, o que devolvemos?
ResponderExcluirincrivelmente encantado com o teu poema. achei absolutamente magnífico, certeiro.
ResponderExcluirViva à desfenestração sentimental! ♥
ResponderExcluirParabéns por seus escritos. São maravilhosamente únicos.
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Desapego é um exercício e tanto.
ResponderExcluirlindo.
ResponderExcluirfechar os olhos e doação!
Ficar vazia no outono é sintoma de árvore.
ResponderExcluirEssa tal veia que liga a alma às folhas (não se sabe se veia ou raiz), chama-se natureza.
excelente sua escrita, seguirei.
As folhas caem para depois renascerem novamente mais belas.
ResponderExcluirAh, sempre tão instigante vir aqui... As folhas e seu voar ao vento são efêmeras, assim como somos nós e o que sentimos.
ResponderExcluirNatal iluminado pra ti e um 2014, no mínimo, inspirador.
Um abraço!